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17 estados devem bater o recorde na produção de soja

A produção de grãos no Brasil, estimada em 273,8 milhões de toneladas no 7º levantamento divulgado nesta quinta-feira (8), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), segue registrando a marca recorde que vem caracterizando a safra 2020/21. O crescimento atingiu 6,5%, o correspondente a 16,8 milhões de toneladas sobre a safra passada.


O destaque dá-se sobretudo a partir da consolidação do plantio das culturas de segunda safra e início de semeadura das culturas de inverno, com sustentação no aumento geral de 68,5 milhões de hectares e boa performance da soja e do milho.


Segundo o Canal Rural, 17 dos 20 estados líderes devem bater o recorde de produção de soja. Apenas três estados não devem bater seus recordes individuais este ano. Mato Grosso, o maior produtor de soja do país, pode colher um total de 35,7 milhões de toneladas, que é um pouco mais do que a entidade previa em março (35,6 milhões de toneladas), mas ainda é menor que o recorde de 35,8 milhões de toneladas registrado na safra passada.


O Paraná, pode colher algo em torno de 20,1 milhões de toneladas de soja, um pouco menos que a previsão de março (20,2 milhões de toneladas), e bem atrás do recorde de 21,5 milhões de toneladas de 2019/2020. Para fechar a lista de quem não irá bater o recorde, aparece o Amapá, com a produção de 59,3 mil toneladas, exatamente igual ao recorde anterior.



Goiás em destaque


Enquanto a expectativa para a safra de grãos 2020/2021 aponta produção de 27,5 milhões de toneladas em Goiás, uma cultura, especificamente, tem ganhado atenção de produtores e sido alvo de investimentos no Estado: o trigo. Dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no 5º Levantamento da Safra de Grãos 2020/2021, apontam que o cereal deve alcançar produção de 241,6 mil toneladas, recorde na série histórica que coloca Goiás como quarto maior produtor nacional de trigo, atrás apenas de Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.


O incremento esperado na produção de trigo em Goiás é de 161,5% em relação à safra passada, que havia sido de 92,4 mil toneladas. Parte se deve à área plantada, que deve aumentar 211,7% (de 23,1 mil hectares para 72 mil hectares), e também ao desenvolvimento de variedades adaptadas ao Cerrado goiano. O mercado aquecido e o estímulo do Governo de Goiás para a instalação de indústrias são fatores que favorecem produtores do grão.



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