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O calendário de plantio agrícola

Por: Prof. Paulo Estáquio Resende Nascimento

Ter um calendário faz toda a diferença no processo de plantio agrícola. Tem como objetivo ajudar o produtor a fazer um levantamento da melhor época para plantar e definir quando disponibilizar milho, a soja ou qualquer outra semente no mercado. Ele consiste em nada mais do que uma fonte de informação que fornece ao produtor os meses nos quais se realizam a semeadura e a colheita de diversas culturas agrícolas ao longo do ano, de acordo com a região do país.


Calendário agrícola

Para que o calendário seja 100% assertivo, é preciso entender profundamente o ambiente em que acontece o desenvolvimento da agricultura produtiva, rentável e socioeconômica. Quanto melhor for o conhecimento que se tem das condições ambientais, mais estratégico será o calendário agrícola e consequentemente melhor será a produção. Dito isso, é importante observar alguns fatores para compor tal calendário, são eles:


● Qualificação da mão de obra;

● Qualidade do solo;

● Emprego de tecnologias que favoreçam a plantação;

● Produtos que serão utilizados;

● Clima;

● Datas;

● Regime hídrico: precipitação anual, início e término da estação de chuvas;

● Condições climáticas: variação de temperatura, velocidade do vento e umidade relativa do ar;

● Zoneamento agrícola;

● Ecologia da espécie a ser cultivada;

● Disponibilidade dos cultivares recomendados em sua região;

● Colheita das principais culturas produzidas em determinada região.


É válido salientar que no Brasil, o calendário agrícola é regido principalmente pelas recomendações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) por meio de publicações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No Centro-Oeste, o calendário é basicamente assim:



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